"Olho as curvas leves de tuas costas
na luz baixa do abajur da sala
E sinto imensa vontade de te dedilhar
Tocar um folk em tua pele nua
e cantar os abraços quentes que nos damos
Foi a sombra da luz no teu corpo que me conquistou
Só a visão das curvas das tuas costas de homem na luz baixa do abajur da sala."
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Sobre o Solitário
"O melhor ser humano é o solitário.
Aquele solitário que olha no outro a si mesmo e tenta corrigir os erros antes que se cometa.
Mas só aquele que olha, não o que ouve falar.
O que ouve falar imita, é fútil e copia o erro que só ouviu, nunca viu."
O que ouve falar imita, é fútil e copia o erro que só ouviu, nunca viu."
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Dadaísta
Só sou o que abstratamente penso que sou
Mas essa verdade qualquer
É que estou agora
Nesta vida que talvez possa nem ser minha
Estou
Fui
E serei
Porque nada mais do que sermos
Do que já fomos
Do que seremos
Nada mais é que abstração
Nada mais é que abstração
Nada mais é que dadaísmo
Nada mais é 3que nada
Nada de nada
Somos
Mas essa verdade qualquer
É que estou agora
Nesta vida que talvez possa nem ser minha
Estou
Fui
E serei
Porque nada mais do que sermos
Do que já fomos
Do que seremos
Nada mais é que abstração
Nada mais é que abstração
Nada mais é que dadaísmo
Nada mais é 3que nada
Nada de nada
Somos
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Manifesto à Vida
"E se cair, que me levante depois.
Eu não quero mais uma vida monótona,
cheia de cores monocromáticas
e músicas de mesmo tom.
Eu quero viver. E viver,
digo dignamente, é se arriscar.
Porque o que fazia antes era sobreviver.
E nunca quis tanto superviver do que agora.
A vida é evolução.
E que evoluamos então ao mais intenso viver
e que não deixemos nunca de ter prazer com ele.
Prazer mesmo na dor.
Nunca mais sofrimento, porque ouvi dizer
que a dor é física, e o sofrimento é na mente."
Eu não quero mais uma vida monótona,
cheia de cores monocromáticas
e músicas de mesmo tom.
Eu quero viver. E viver,
digo dignamente, é se arriscar.
Porque o que fazia antes era sobreviver.
E nunca quis tanto superviver do que agora.
A vida é evolução.
E que evoluamos então ao mais intenso viver
e que não deixemos nunca de ter prazer com ele.
Prazer mesmo na dor.
Nunca mais sofrimento, porque ouvi dizer
que a dor é física, e o sofrimento é na mente."
domingo, 11 de maio de 2014
Estações de Profundidade
"Em que mundo interior eu vivo
sendo vista pelos outros como profunda?
Mesmo assim tão estranha,
me vendo, dependendo da percepção,
com profundidade tão rasa.
Avaliando bem o ponto de vista,
devo dizer que sou como as estações
Posso ser profunda,
mas também vario.
Mas posso estar rasa,
pela seca do inverno
e profunda pelas chuvas
chuvas de verão.
Também floreio nessas estações.
O problema é quando perco pessoas.
Aí posso sofrer de fortes erosões."
terça-feira, 22 de abril de 2014
Tempo de Pausa Poética
"É tempo de pausa poética.
Também da serenidade,
porque a minha poesia
nada mais é que a confusão interior
despejada no papel.
É tempo de amor, de companhia.
Tempo de foco, de realizações.
É tempo de se distanciar
ao máximo das sombras
e sair rumo ao sol.
É tempo de esquecer a dor
e ficar ao teu lado,
sozinhos numa valsa infinita.
É tempo de te olhar."
Também da serenidade,
porque a minha poesia
nada mais é que a confusão interior
despejada no papel.
É tempo de amor, de companhia.
Tempo de foco, de realizações.
É tempo de se distanciar
ao máximo das sombras
e sair rumo ao sol.
É tempo de esquecer a dor
e ficar ao teu lado,
sozinhos numa valsa infinita.
É tempo de te olhar."
segunda-feira, 14 de abril de 2014
XXIII
"Um abraço no sofá
enquanto escutamos juntos
Song To Sing When I'm Lonely
Do John Frusciante.
Não sei se essa é a nossa música,
só sei que gosto muito de você.
Ainda mais quando escuto essa música.
Sinto tanta falta de você
quando escuto essa música.
Pararei por aqui...
Pretendo transformar isso
em uma saga maior que a anterior,
mais bonita e mais verdadeira
do que a platonicidade
que antes viveu em mim.
Hoje, você é real."
enquanto escutamos juntos
Song To Sing When I'm Lonely
Do John Frusciante.
Não sei se essa é a nossa música,
só sei que gosto muito de você.
Ainda mais quando escuto essa música.
Sinto tanta falta de você
quando escuto essa música.
Pararei por aqui...
Pretendo transformar isso
em uma saga maior que a anterior,
mais bonita e mais verdadeira
do que a platonicidade
que antes viveu em mim.
Hoje, você é real."
quarta-feira, 2 de abril de 2014
C.P.
"E corpor
E pele
E beijo
Nunca imaginei que ia acontecer
de você aparecer na minha vida
na minha frente
E a mandíbula ferida
a espera do teu beijo
indigente
Amanhã não lembrarei.
Por isso, escrevo hoje.
Pra te imortalizar
no papel e no cheiro."
E pele
E beijo
Nunca imaginei que ia acontecer
de você aparecer na minha vida
na minha frente
E a mandíbula ferida
a espera do teu beijo
indigente
Amanhã não lembrarei.
Por isso, escrevo hoje.
Pra te imortalizar
no papel e no cheiro."
sábado, 15 de março de 2014
Rua Vida Sem Saída
"Me vi numa vida
sem saída ao teu lado
E loucuras planejadas
pelo subconsciente
E pés que te seguiam
E mãos que te lustravam
Vou sumir da vida
por um tempo
Depois volto pra ver
se ta tudo bem com você"
sexta-feira, 14 de março de 2014
XXII
"Você some
e depois reaparece
e eu fico assim
sem fôlego
numa agonia
numa euforia
mal durmo
porque você voltou
e eu quero te ver
teu cheiro faz falta
tua voz vaga
na minha cabeça
e eu aqui
na vontade louca
de te abraças
de te beijar
fico na vontade de você
não some mais
coisa linda
meu coração sofre
quando você desaparece
a boca seca
a língua cala
e eu volto ao tédio
dessa vidinha comum
sem a adrenalina
que a tua presença
causa em mim"
e depois reaparece
e eu fico assim
sem fôlego
numa agonia
numa euforia
mal durmo
porque você voltou
e eu quero te ver
teu cheiro faz falta
tua voz vaga
na minha cabeça
e eu aqui
na vontade louca
de te abraças
de te beijar
fico na vontade de você
não some mais
coisa linda
meu coração sofre
quando você desaparece
a boca seca
a língua cala
e eu volto ao tédio
dessa vidinha comum
sem a adrenalina
que a tua presença
causa em mim"
quinta-feira, 13 de março de 2014
Metamorfoseando Peteca
"Ela é metamorfose
em forma de mulher
Boca de borboleta
repousada e olhos
de peteca verde e grande
Peteca grande, a mais
valiosa da brincadeira"
em forma de mulher
Boca de borboleta
repousada e olhos
de peteca verde e grande
Peteca grande, a mais
valiosa da brincadeira"
quarta-feira, 12 de março de 2014
Sussurrando
"Eu gosto de GRITAR AO MUNDO!
Depois eu falo baixinho assim
no teu ouvido, só pra você sentir
meu hálito quente,
a vibração louca das minhas cordas
em sussurro, a força que a voz faz
para não gritar e te estremecer
e te enlouquecer.
terça-feira, 11 de março de 2014
Carnaval
"Volta logo
pra eu te fazer ficar louca
e de manhã te cuidar,
te levar um cereal com mel na cama,
pra te curar a ressaca,
te dar um beijo e uma poesia,
um dedicatória,
um livro,
um amor sem cobranças nem obrigações.
Volta pra eu te ver,
te ter.
Volta logo desse carnaval.
Volta e vem ser meu carnaval.
Volta pra eu ser o carnaval
perpetuado em ti."
pra eu te fazer ficar louca
e de manhã te cuidar,
te levar um cereal com mel na cama,
pra te curar a ressaca,
te dar um beijo e uma poesia,
um dedicatória,
um livro,
um amor sem cobranças nem obrigações.
Volta pra eu te ver,
te ter.
Volta logo desse carnaval.
Volta e vem ser meu carnaval.
Volta pra eu ser o carnaval
perpetuado em ti."
sexta-feira, 7 de março de 2014
Os Olhos
"Eu sou do tipo
que olho primeiro os olhos
Me apaixono por olhos
Rejeito olhos
Quando não sinto atração
não olho nada além
dos olhos
Gosto da alma
Da alma que vejo tua
pelos teus olhos"
que olho primeiro os olhos
Me apaixono por olhos
Rejeito olhos
Quando não sinto atração
não olho nada além
dos olhos
Gosto da alma
Da alma que vejo tua
pelos teus olhos"
quarta-feira, 5 de março de 2014
Conexão
"É a ponta do lápis
e uma folha de papel
que nos conecta
É esse sentido
não sentido
irreal
do teu corpo
nos lençóis
É o teu olhar embriagado
olhos de Capitu
em pleno verão
fazendo amor
no frescor do mar"
e uma folha de papel
que nos conecta
É esse sentido
não sentido
irreal
do teu corpo
nos lençóis
É o teu olhar embriagado
olhos de Capitu
em pleno verão
fazendo amor
no frescor do mar"
terça-feira, 4 de março de 2014
XXI
"E mãos lindas eu vi
passando por corpos
cintilantes
flamejantes
Musa indomável
o teu corpo
segue o ritmo
não pensante
não perene
nesse portal do inferno
Suga
segue
sangue suga o meu corpo
e some de vez daqui."
passando por corpos
cintilantes
flamejantes
Musa indomável
o teu corpo
segue o ritmo
não pensante
não perene
nesse portal do inferno
Suga
segue
sangue suga o meu corpo
e some de vez daqui."
segunda-feira, 3 de março de 2014
Imagem Presente
"Me enganei de novo
Achei que tua imagem
era passado, mas ela
é mais presente
do que nunca.
Esses olhos que vagam
na minha mente
e o meu medo de novamente
me prender a você."
Achei que tua imagem
era passado, mas ela
é mais presente
do que nunca.
Esses olhos que vagam
na minha mente
e o meu medo de novamente
me prender a você."
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Engraçado
"Acho engraçado te esquecer
Não esqueci aquele mendigo
que um dia me cumprimentou
Mas de ti esqueci
Fico rindo de ter te esquecido
Um dia julguei impossível
isso acontecer
Mas aconteceu tão de repente,
assim, sabe?
De um jeito que nem eu percebi
Descobri o que tinha feito
quando te olhei
e não te desejei
sequer te reconheci."
Não esqueci aquele mendigo
que um dia me cumprimentou
Mas de ti esqueci
Fico rindo de ter te esquecido
Um dia julguei impossível
isso acontecer
Mas aconteceu tão de repente,
assim, sabe?
De um jeito que nem eu percebi
Descobri o que tinha feito
quando te olhei
e não te desejei
sequer te reconheci."
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Esquecimento
“Te esqueci ali na loja
Deixei sem querer você lá
Voltei, você tinha ido embora
Voltou à sua vida sem mim
E eu sem você me senti
Mais leve
Me senti mais solta
Ai que alívio saber que
Mesmo te esquecendo
Você soube se encontrar”
Deixei sem querer você lá
Voltei, você tinha ido embora
Voltou à sua vida sem mim
E eu sem você me senti
Mais leve
Me senti mais solta
Ai que alívio saber que
Mesmo te esquecendo
Você soube se encontrar”
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Olhos do Menino
"Vi um meninos
passando na rua
que tinha olhos mareados
como os teus.
Olhos escuros,
escondidos,
envergonhados.
Terá consciência o menino
destes olhos de maré na chuva?
Terá tu consciência
de como estes olhos
ainda me perturbam?"
passando na rua
que tinha olhos mareados
como os teus.
Olhos escuros,
escondidos,
envergonhados.
Terá consciência o menino
destes olhos de maré na chuva?
Terá tu consciência
de como estes olhos
ainda me perturbam?"
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
O Sempre
"Sempre
Sempre me perguntando
o que há de errado
nas escolhas que faço,
o que há de errado
em certas atitudes.
Sempre caminho
e me perco nos meus
próprios pensamentos.
Um labirinto se torna
o meu pensamento
E eu, jurando poder voar,
derreto as asas ao sol.
O que há de errado comigo
que sempre cometo
os mesmos erros,
os mesmos tropeços.
Cometo as mesmas pessoas,
cumprimento as mesmas armadilhas
ando sempre nesse sempre."
Sempre me perguntando
o que há de errado
nas escolhas que faço,
o que há de errado
em certas atitudes.
Sempre caminho
e me perco nos meus
próprios pensamentos.
Um labirinto se torna
o meu pensamento
E eu, jurando poder voar,
derreto as asas ao sol.
O que há de errado comigo
que sempre cometo
os mesmos erros,
os mesmos tropeços.
Cometo as mesmas pessoas,
cumprimento as mesmas armadilhas
ando sempre nesse sempre."
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Estes Ãs
"Fiz a foto do teu sonho
Roubei os versos que escrevestes
Desperta o que dentro
de mim ainda se esconde
Deixa essa foto
e vem aqui perto
Quero teu olhar,
teu corpo e tua voz,
o cheiro das manhãs
perdidas na canção
Sou a mulher nua deitada no divã
à espera dos teus olhos
diva intensa e pagã"
Roubei os versos que escrevestes
Desperta o que dentro
de mim ainda se esconde
Deixa essa foto
e vem aqui perto
Quero teu olhar,
teu corpo e tua voz,
o cheiro das manhãs
perdidas na canção
Sou a mulher nua deitada no divã
à espera dos teus olhos
diva intensa e pagã"
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Mentira
"Eu nunca menti tanto na minha vida
Nunca menti para mim mesma o quanto hoje menti
Nunca menti para a minha alma
Sempre que sofri foi por sinceridade
Eu nunca menti.
Nunca mesmo.
Assim para mim.
Não posso entender como hoje eu menti
Nunca passei uma madrugada
Preocupada porque menti
Menti por amor,
Menti
Menti porque tenho medo de te perder
Porque posso sofrer
Mas não posso viver sem ti
Menti porque preciso do teu beijo
Do teu silencio
Menti."
Nunca menti para mim mesma o quanto hoje menti
Nunca menti para a minha alma
Sempre que sofri foi por sinceridade
Eu nunca menti.
Nunca mesmo.
Assim para mim.
Não posso entender como hoje eu menti
Nunca passei uma madrugada
Preocupada porque menti
Menti por amor,
Menti
Menti porque tenho medo de te perder
Porque posso sofrer
Mas não posso viver sem ti
Menti porque preciso do teu beijo
Do teu silencio
Menti."
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Confusão e Histeria
"O que por ti senti
que não entendo
Que magia negra essa
que emana do olhar intenso?
Como possível sentir
a força desse olhar
sem sentir-se volúvel?
Uma confusão histérica
de sentidos e o homem
à beira do abismo
Sentir-se entre
a cruz e a espada e de repente
alçar um voo ao céu
Estar no céu e descobrir
que se é inferno e novamente
confusão o que sinto em ti
e que aqui passa estranhamente
me levando aos suicídio
total do amor próprio
Deixando morto
o sentido racional da escolha
e quando caindo em si
se percebendo perdido
em uma estrada desconhecida,
sozinha
sem ti"
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Desabafo sobre a arte da escrita
A vida sempre está diretamente conectada com a escrita.
As vezes a vida me influência de tal forma que é impossível escrever.
Penso sobre coisas que amigos escritores me dizem, sobre escrever mais profissionalmente, buscar um linguagem especifica preferencial, etc, etc, mas as vezes a minha vida está tão impregnada na minha escrita que cada palavra que eu sequer cogitar escrever dilacera a minha alma.
Nem tudo que se pensa se fala e isso é fato. Não pelo fato de sermos éticos, elegantes, entre outras coisas, mas pelo simples fato de que há palavras que, somente por serem pensadas, geram dor com uma eficiência inacreditável.
E também não falo na dor do outro, falo na dor que quem pensa no que escreve, na dor que quem escreve sente ao gerar essas palavras.
Um turbilhão de sentimentos em uma única palavra.
As vezes em cada palavra há tanta dor, e sim, uma dor sentida na vida, que as palavras são impossíveis de serem escritas e a vida, quando dói muito, ou se escreve ou se fica mudo pela dor.
As vezes a vida me influência de tal forma que é impossível escrever.
Penso sobre coisas que amigos escritores me dizem, sobre escrever mais profissionalmente, buscar um linguagem especifica preferencial, etc, etc, mas as vezes a minha vida está tão impregnada na minha escrita que cada palavra que eu sequer cogitar escrever dilacera a minha alma.
Nem tudo que se pensa se fala e isso é fato. Não pelo fato de sermos éticos, elegantes, entre outras coisas, mas pelo simples fato de que há palavras que, somente por serem pensadas, geram dor com uma eficiência inacreditável.
E também não falo na dor do outro, falo na dor que quem pensa no que escreve, na dor que quem escreve sente ao gerar essas palavras.
Um turbilhão de sentimentos em uma única palavra.
As vezes em cada palavra há tanta dor, e sim, uma dor sentida na vida, que as palavras são impossíveis de serem escritas e a vida, quando dói muito, ou se escreve ou se fica mudo pela dor.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Querer-te
"Fico aqui trancada
e a cabeça confusa
não para
procuro-te nos espaços
e nada parece
com tua presença
chega de pensar
estou enlouquecendo
com tua memória
estou me perdendo
naquele olhar
que não sai da minha mente
estou morrendo
pouco a pouco
pela incerteza
de não poder
mais te ver
quero te ver
quero te ter
quero-te
querer-te"
e a cabeça confusa
não para
procuro-te nos espaços
e nada parece
com tua presença
chega de pensar
estou enlouquecendo
com tua memória
estou me perdendo
naquele olhar
que não sai da minha mente
estou morrendo
pouco a pouco
pela incerteza
de não poder
mais te ver
quero te ver
quero te ter
quero-te
querer-te"
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Cabeça
"Minha cabeça num desespero terrível
Nenhuma voz me desconcentra
do meu próprio egoísmo
do meu próprio vão
E tento encontrar uma saída dentro de mim
Mais uma vez as mesmas perguntas
As mesmas respostas
Num caminhar infinito
dentro do mesmo caminho
Já não sei o que fazer
Me sinto perdida em mim mesma
Me sinto inundada de tinta preta,
de cerveja choca,
de lágrimas salgadas
Estou apodrecendo
Estou adormecendo
Não estou mais aqui"
Nenhuma voz me desconcentra
do meu próprio egoísmo
do meu próprio vão
E tento encontrar uma saída dentro de mim
Mais uma vez as mesmas perguntas
As mesmas respostas
Num caminhar infinito
dentro do mesmo caminho
Já não sei o que fazer
Me sinto perdida em mim mesma
Me sinto inundada de tinta preta,
de cerveja choca,
de lágrimas salgadas
Estou apodrecendo
Estou adormecendo
Não estou mais aqui"
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Apego
"Sou apegada
Gosto de perpetuar momentos bons
Se de ti ganho um sorriso,
te cobrarei outros mil na mesma intensidade
Sou apegada, já disse
Se entrar na minha vida,
não quero mais que saias
Farei várias maracutaias pra te manter comigo
Não vou repetir, eu disse antes
Gosto das pausas, dos pontos, dos encontros
Gosto de você
E se gosto de você
Isso é um mal sinal
Quer dizer que gosto mais de mim com você
do que de mim sozinha com meu profundo
e solitário ser"
Gosto de perpetuar momentos bons
Se de ti ganho um sorriso,
te cobrarei outros mil na mesma intensidade
Sou apegada, já disse
Se entrar na minha vida,
não quero mais que saias
Farei várias maracutaias pra te manter comigo
Não vou repetir, eu disse antes
Gosto das pausas, dos pontos, dos encontros
Gosto de você
E se gosto de você
Isso é um mal sinal
Quer dizer que gosto mais de mim com você
do que de mim sozinha com meu profundo
e solitário ser"
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
XX
"Pouco me sinto
Lixo, tão só
Com mordaças de mundo
Uma deturpação de sonhos
A consciência repelida
Na selvageria insensata
Bloqueio emocional compulsório
E uma obrigação doentia de ser forte
O mundo chora e ninguém ouve
O soluço manso de um peixe
Criança titelosa
Na beira da esquina
Espera o bonde de doce
Não há história que se sustente
Na fome perpetuada
Não há memória digna
De santa ceia cristã
Encerram-se aqui os batimentos
E a flor da fome se abre
Ao amanhecer"
Lixo, tão só
Com mordaças de mundo
Uma deturpação de sonhos
A consciência repelida
Na selvageria insensata
Bloqueio emocional compulsório
E uma obrigação doentia de ser forte
O mundo chora e ninguém ouve
O soluço manso de um peixe
Criança titelosa
Na beira da esquina
Espera o bonde de doce
Não há história que se sustente
Na fome perpetuada
Não há memória digna
De santa ceia cristã
Encerram-se aqui os batimentos
E a flor da fome se abre
Ao amanhecer"
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
XIX
"Ah quem me dera
se fosse sono
essa imagem
em minha cabeça.
E assim vagando
um ser distinto,
um silencioso olhar...
Ah quem me dera
fosse luz essa treva
e o desejo
que em mim vive
e me possui!
Quem me dera ser
o não ser,
o não átomo,
o não existir."
se fosse sono
essa imagem
em minha cabeça.
E assim vagando
um ser distinto,
um silencioso olhar...
Ah quem me dera
fosse luz essa treva
e o desejo
que em mim vive
e me possui!
Quem me dera ser
o não ser,
o não átomo,
o não existir."
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Selvageria da ausência
"Distorci o retorcido mar de sons
e a luz do luar empapa nossas coxas
O silêncio nos perturba
como se fosse errado não grunhir
Os espaços e as pegadas
não sei de que servem
As caras se descrevem
num beijo inconformado de até logo
O branco dos dentes se enraivecem
pela ausência de tua boca junto deles"
sábado, 25 de janeiro de 2014
O Poeta Paparazzi
"O poeta paparazzi
Que corre contra o tempo
Que anda sobre o vento
Só para olhar sua musa
O poeta paparazzi
Que brinca com os olhos
Que briga com a chuva
e sobe na árvore
Para de sua musa
Tirar um leve sorriso
de tua boca leve
de lábios sutis
De sua musa busca apenas
as imagens que ela,
sem intenção,
irradia desde o seu nascer
Da musa o paparazzi poeta
Só quer a existência
Da musa o poeta paparazzi
Deseja o beijo
Deseja o corpo
Deseja o olhar
Deseja o desejo
Deseja
Musa desejada
O olhar paparazzi clica sem medo,
E sem parar, o teu corpo
Oh musa do olhar intenso"
Que corre contra o tempo
Que anda sobre o vento
Só para olhar sua musa
O poeta paparazzi
Que brinca com os olhos
Que briga com a chuva
e sobe na árvore
Para de sua musa
Tirar um leve sorriso
de tua boca leve
de lábios sutis
De sua musa busca apenas
as imagens que ela,
sem intenção,
irradia desde o seu nascer
Da musa o paparazzi poeta
Só quer a existência
Da musa o poeta paparazzi
Deseja o beijo
Deseja o corpo
Deseja o olhar
Deseja o desejo
Deseja
Musa desejada
O olhar paparazzi clica sem medo,
E sem parar, o teu corpo
Oh musa do olhar intenso"
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
XVIII
"Ah, a poesia do teu corpo ventania
Meus ouvidos irrompem no teu silêncio
Amargura se esvai
Ventania tempestade
Loucura senil na tua cama quente
Chega de pensar em você
Te quero"
Meus ouvidos irrompem no teu silêncio
Amargura se esvai
Ventania tempestade
Loucura senil na tua cama quente
Chega de pensar em você
Te quero"
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