"Sou um pequeno peregrino
que tenta ouvir no cético ceu
a voz da humanidade
o olhar perdido do profeta
a embriaguez dos oprimidos
a ternura dos desvalidos
o gozo dos que sofrem
a dor dos que são felizes
a peste dos infelizes
o ocre do teu sangue
jorrando na escura sala
do sítio distante
sou um poeta perdido
um ser esquálido
outro desdentado
abandonado
largado com febre
com frio, com pó
borboletas azuis tornam a voar
e me envaideço sobre suas asas livres
seu canto, seu luar
e me resta só um ar fresco
puro, perdido no emaranhado
de lembranças do 'hogar'"
sábado, 11 de maio de 2013
domingo, 5 de maio de 2013
XI
"O céu de estrelas
rouba meu sono
e meu pensamento vaga
na noite sem luar
As nuvens rompem a ansiedade
do meu ventre em carne viva
Escuto o barulho dos carros
em minha janela
e de repente escurece a vista
e não sei onde estou
Se presa num corredor
gigante sem saída
ou se realmente estou morta"
rouba meu sono
e meu pensamento vaga
na noite sem luar
As nuvens rompem a ansiedade
do meu ventre em carne viva
Escuto o barulho dos carros
em minha janela
e de repente escurece a vista
e não sei onde estou
Se presa num corredor
gigante sem saída
ou se realmente estou morta"
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