quinta-feira, 15 de agosto de 2013

XIV

"Tanto amor que já não sei amar.
Será que amor em mim já basta
Ou precisa de amores para regar?

Amar algo impossível no presente,
Perder o sentido acessando o inconsciente
E desaparecer no meio dos teus braços,
Sem preconceitos, sendo inconsequente..."

XIII

"Dois corpos cobertos
se olham mas não se tocam
Não se falam
Não se sentem
Na carícia louca do suspiro
As respirações se cruzam
As mentes se casam
E num emaranhado de sentimentos
Sem sequer um contato físico
Se faz amor na frente do mundo
E o mundo se faz amor
com a mente de todo mundo
Ser contente
No orgasmo primário da gente
No toque sutil do expoente
E na minha frente o mundo se fez amor
pela sua mente"

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Ronco

"A respiração ofegante do teu sono
Me tira a serenidade do sonhar
Não me deixa dormir
Mas não incomoda
Me esquenta nessa noite fria
Me conta histórias loucas
apenas no ruído do teu ronco
Me pede a mínima atenção de mulher
Me quer, beija meu pensamento
E me põe pra dormir sem que se perceba
que a noite fria já passa
e já é hora de levantar."

Calor

"Porque as vezes nada mais
que um abraço é necessário
As mãos dadas formam juramentos
Os corações quentes se tocam

E os sorrisos se confortam
Os espaços se encurtam
e nada mais precisa de sentido
Tudo se justifica

Tudo se entende
Um corpo pede e o outro atende
As almas gargalham em transe
E o gozo de sensações
se tornam únicos e contentes"